quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sinergia na era da Internet

O desenvolvimento do trabalho indicado pela disciplina de Psicologia Social II propiciou a criação de um movimento de alteridade na prática, ou seja, de uma Alteridade em Ação, fruto de um processo de sinergia, digamos "virtual", onde a Internet tem papel preponderante;

Este resultado é consequência da publicação de 8 Blog´s, totalizando 59 postagens e gerando 208 comentários até o presente momento.

Independente da temática abordada, as postagens contribuíram para sensibilizar pessoas, provocar posicionamentos e gerar alteridade a partir de assuntos relativos a importantes questões sociais da atualidade.

Durante este curto período de publicações, foi possível observar que o uso da Internet é um meio ímpar de construção de alteridade, na medida em que podemos alcançar toda a população mundial conectada à rede mundial de computadores e ao mesmo tempo sofrermos mudanças pessoais ao nos deparar com a infinidade de notícias, relatos de outras pessoas e toda informação que seja capaz de oportunizar reflexões.

A Alteridade em números:
  • 8 Blogs criados
  • 59 postagens
  • 208 comentários
  • 5600 acessos aproximadamente

    Segue a lista dos Blog´s, seus temas e linques:


Fica então o desafio de dar continuidade a este trabalho e contribuir para a geração de alteridade em benefício do desenvolvimento das pessoas interessadas: no mundo, na vida, no seu contexto social e no seu papel como constituinte e ao mesmo constituído desta mesma realidade social.

Para refletir: Diante da verdadeira avalanche informacional que a Internet nos proporciona, seremos capazes de atentar para o que mais importa ou tenderemos a seguir “surfando” na rede ao sabor das ondas? O que podemos fazer a respeito?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Alice Pyne - Sua lista de desejos e a força da Internet


Alice Pyne em foto de 2010 (Foto: Cortesia Anthony Nolan Trust)Alice Pyne em foto de 2010 (Foto: Cortesia Anthony
Nolan Trust)
"Uma adolescente britânica de 15 anos em estado terminal de câncer atraiu mais de 230 mil visitantes para o seu blog no qual relata sua busca em conseguir completar uma lista de 17 coisas que pretende fazer antes de morrer.
Alice Pyne lançou seu blog na última segunda-feira, após seus médicos terem considerado que não há mais tratamentos possíveis para o linfoma descoberto há quatro anos." Fonte G1 Globo.com
É impressionante como a Internet e mais particularmente os Blogs e as redes socias, podem fazer com que milhares de pessoas conectadas pelo Mundo, sejam mobilizadas e ocorram processos de alteridade replicados de uma forma tão rápida e "viral". 
As histórias de vida, que mexem com as pessoas, são as que mais tem repercussões neste ambiente da grande rede, que apesar de ter uma característica virtual, também tem efeitos reais, com é o caso desta adolescente.
Segundo ela, a intenção era apenas compartilhar com amigos sua vivência, seus anseios e seus desejos, mas sua ação acabou tendo uma abrangência não prevista e de grande impacto. Milhares de pessoas se sensibilizaram com a história e entre os "desejos", supostamente simples para as demais pessoas, constava também o desejo de que as pessoas se inscrevessem como doadores de medula.
Este item em particular representa o poder de mobilização na Internet traduzida em ações concretas no mundo real. Na Internet, pequenas idéias podem tornar-se grandes realizações.
Na sua opinião, qual será a principal razão de o blog de Alice ter alcançado essa repercussão e em tão curto espaço de tempo?

Links relacionados:

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Qian Hongyan - Força Interior e Produção de Alteridade

A chinesa Qian Hongyan perdeu suas pernas quando tinha 3 anos de idade em um acidente de carro. A família Hongyan não tinha condições de comprar próteses para Qian, seu pai deu uma bola de basquete para ajudá-la a se locomover. Qian usa a bola e mais suportes de madeira para se locomover, ela ia assim de sua casa para a escola. Sua história chamou a atenção do governo e Qian ganhou próteses. Em maio de 2007, aconteceu o sétimo encontro desportivo nacional para portadores de necessidades especiais em Kunming, “Qian assistiu diariamente aos jogos e sentiu-se profundamente envolvida e comovida vendo a luta de jogadores deficientes durante as partidas. Isso fez com que traçasse uma nova meta em sua vida — a de entrar no clube de natação especial”. Os pais procuraram um treinador e Qian passou a nadar diariamente. Seu sonho é participar dos jogos paraolímpicos de 2012 e se tornar uma campeã mundial.

A história de Qian é uma prova de que pessoas transformam pessoas através de seus exemplos e de suas vivências. Existe uma troca permanente entre elas desde que estejam abertas e, principalmente, sejam ativas, ou seja, ficar fechado no seu “mundinho”, reclamando da vida pelos seus infortúnios, não favorece esta troca e consequentemente, ficam privados dos processos de alteridade que permeiam as relações e de seus benefícios.

Extraído de http://brasiluniversodigital.blogspot.com
O esforço e superação demonstrados por Qian desde sua infância, com certeza influenciaram sua família, seus amigos e sua comunidade. Não há como ficar indiferente depois de conviver com uma pessoa assim e o que mais chama a atenção é a forma como Qian lidou com seu problema. Em nenhum momento se excluiu nem deixou de agir como qualquer pessoa dita “normal”, ou seja, sem deficiência física, e se notarmos seu semblante podemos constatar um jeito risonho, simpático e cheio de energia.

Demonstrando o processo dinâmico de trocas de alteridades, os nadadores deficientes também transformaram Qian Hongyan quando ela os viu participando dos jogos. Isso a mudou (alteridade), Qian ficou tão tocada que decidiu também praticar esta modalidade de esporte, ela começou a fazer natação e tem o sonho de participar dos jogos paraolímpicos em 2012.

Quase não há limites para o ser humano em termos de sonhos e de possibilidades de superação, depende exclusivamente de como lidamos com os problemas e como nos posicionamos em relação à vida.

Para refletir: Nossos problemas são tão grandes assim? Qual nossa postura diante da vida? Ainda queremos nos portar como “vitimas” ou já conseguimos assumir que somos responsáveis por ela? 

Links Relacionados:
http://brasiluniversodigital.blogspot.com/2010/09/exemplo-de-superacao-qian-hongyan.html
http://www.youtube.com/watch?v=yIEeDCmEJGc

sábado, 4 de junho de 2011

Repensando a Energia Nuclear - Fukushima e seus Efeitos

Extraído de RFI http://www.portugues.rfi.fr
"...Alemanha vai desativar as 17 usinas nucleares do país até 2022
   
A Alemanha anunciou nesta segunda-feira que vai abandonar a energia atômica. É o primeiro país industrializado a anunciar o fechamento de todas suas centrais  nucleares. A decisão, considerada irreversível, é consequência da catástrofe de Fukushima, no Japão.

Milhares de pessoas participaram de protestos neste sábado(28) em 21 cidades da Alemanha exigindo que o governo acelerasse o processo de abandono da energia nuclear. Reuters

A desativação das 17 usinas nucleares alemãs será paulatina. A maioria dos reatores nucleares do país será desligada dentro de um prazo de 10 anos e no máximo em 2022 todas deverão estar desligadas.


Em 2018, o governo alemão irá avaliar a situação energética no país e decidir se a desativação das usinas nucleares será total em 2021. Se for avaliado que há riscos para o fornecimento de energia, as três usinas mais modernas do país, consideradas como uma reserva de segurança, poderão ser desativadas somente um ano depois, em 2022.

A decisão foi anunciada nesta segunda-feira pela coalizão entre democratas cristãos e liberais no poder, após reunião que analisou as conclusões encomendadas a uma comissão de ética. O governo também anunciou que tomar medidas para reduzir o consumo de energia em até 10% até 2020, para diminuir o impacto dessa saída do nuclear. A energia atômica é responsável por 22% da produção energética da Alemanha. (...)


A chanceler Angela Merkel tinha baixado no ano passado uma lei prolongando a vida útil das usinas nucleares em uma média de 14 anos. Essa lei estava prejudicando a popularidade do governo. Depois do acidente em Fukushima, os partidos da coalizão de governo alemão despencaram nas pesquisas de opinião e perderam eleições regionais em série...
".


O texto acima foi reproduzido desde: http://www.portugues.rfi.fr/europa/20110530-alemanha-vai-desativar-17-usinas-nucleares-do-pais-ate-2022



No final da Segunda Guerra mundial,  os devastadores ataques nucleares contra o Japão nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, provocando a morte de centenas de milhares em poucos segundos (contabilizando posteriormente milhares de mortes devido aos efeitos da radiação) marcaram a história mundial. A pesquisa científica na área nuclear gerava até então sentimentos de progresso e curiosidade por grande parte da população, após a grande catástrofe, passou a gerar incertezas e medo.

O homem, ao longo das eras, descobriu, criou, evoluiu. A tecnologia e as formas de geração de energia, cada vez mais complexas e abrangentes, fazem com que grande parte das pessoas enxergue  a humanidade como algo acima das questões naturais, como se homem pudesse criar e inovar sem restrições, ignorando a natureza imprevisível que o cerca. Além disso, as pessoas vivem seu dia a dia, com suas tarefas e preocupações particulares, raramente parando para refletir que existe uma energia capaz de destruir tudo que existe, se manipulada pelas mãos erradas.

O desastre natural na região de Fukushima , devido ao tsunami que provocou a destruição de parte da usina nuclear da região e o vazamento de devastadoras quantidades de material radioativo, fez com que o mundo parasse para pensar a respeito do perigo que a energia nuclear continua representando ao planeta e á humanidade (alteridade).

A energia nuclear proporcionou grandes avanços na área tecnológica, tanto na área científica quanto para a geração de energia elétrica, ou mesmo para movimentar os motores de certos veículos como submarinos. Porém, irresponsabilidade ou o menor descuido podem causar desastres como o ocorrido recentemente, pondo em risco a vida, as pessoas e o planeta.

Nos últimos meses, o planeta se mobilizou com a catástrofe no Japão. A economia mundial, os governos e a consciência mundial foram balançados. Como visto acima na reportagem, o governo da Alemanha (que gera energia nuclear em grande escala) se sentiu pressionado diante dos movimentos contra as usinas ativadas no país. Milhões de pessoas, mobilizadas pelo acidente e pela possibilidade de contaminação nuclear em diversas regiões do planeta, saíram às ruas para protestar contra as desvantagens e os perigos da energia e do material nuclear (alteridade).

Com o avanço da tecnologia, com a possibilidade de criação de implantação de novas formas de geração de energia, é necessário mesmo que sejamos expostos a tais perigos que a energia nuclear engloba, desde uma exposição leve à radiação (que já pode levar a certos danos) até verdadeiros desastres de contaminação e/ou destruição? Não seria necessário pararmos para refletir sobre a possibilidade de uma conscientização mundial acerca dos riscos da energia nuclear e a mudança gradual para a utilização de formas mais seguras de geração de energia e utilização do material nuclear?

No Brasil, milhares de pessoas se manifestaram através dos meios de comunicação (principalmente via redes sociais) acerca da sua posição contra a utilização da energia nuclear, da sensação de insegurança que sentiram com o desastre ocorrido do outro lado do mundo (alteridade). Se tantas pessoas mudaram a sua concepção, não seria possível que os governos também mudassem sua atitude, assim como governo da Alemanha, que resolveu ceder às questões levantadas pela população?

As pessoas buscam uma maior qualidade de vida, porém, em geral, vivem suas vidas de maneira rotineira, sem buscar uma maior reflexão sobre as questões a sua volta.  Em momentos de catástrofe e destruição, sentimentos de mobilização e mudanças de pensamento  são manifestados, pois então percebemos as incertezas que temos em relação à nossa própria segurança.

Assim como muitas vezes custa a haver uma mudança de pensamento, custa ainda mais a ocorrência de uma mudança de atitude. Vamos refletir: de que forma podemos colaborar para que haja uma modificação nas concepções mundiais em relação à energia nuclear? Nossa primeira realização é a mobilização interna a partir dos fatos ocorridos (alteridade), gerando assim uma conscientização do que é melhor para cada um, para a natureza, para a segurança e qualidade de vida.

Links relacionados:

Efeitos da exposição à radiação:
http://www.portugues.rfi.fr/geral/20110523-comite-da-onu-discute-efeitos-das-radiacoes-nucleares


Crise nuclear japonesa estimula protestos anti nuclear na Europa
http://www.youtube.com/watch?v=2LNQIj74aq4

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Coragem para Mudar

Neste mundo globalizado onde temos acesso a um sem número de informações, tanto positivas como negativas, ganhamos a chance também de descobrir exemplos de vida, mundo afora, onde nos deparamos com histórias repletas de alteridade e que ao conhecé-las também nos provocam este fenômeno.

A história de John Wood é uma delas. No seu livro "Saí da Microsoft para Mudar o Mundo", o autor relata uma trajetória desafiadora que envolve mudanças profissionais, de relacionamentos, de valores e principalmente o encontro de um sentido de vida que proporciona um (re)encontro íntimo com a realização pessoal e por conseguinte um estado de maior felicidade.

Após nove anos exercendo cargo executivo de sucesso na Microsoft, John Wood, finalmente consegue tirar férias mais prolongadas de sua frenética vida profissional e viaja ao Nepal para fazer Trekking.
Neste jornada acaba se deparando com situação igual a muitas escolas pobres pelo mundo, a de falta de recursos básicos e principalmente a falta de livros.

Este foi o ponto que mais "mexeu" com John Wood, pois os livros foram para ele muito importantes desde sua infância e ficou muito chocado quando viu que faltavam livros nas escolas e até quando existiam, eram trancados com cadeado por se tratarem de material raro.

Mobilizado por vários acontecimentos durante a sua viagem, John Wood prometeu a uma escola, por ele visitada, que iria retornar e levaria livros para a mesma.
Nesse intuito, mobilizou sua rede social, convidando seus amigos a doarem livros para poderem enviar a esta escola no Nepal.

Vemos aqui então quanto que esta situação provocou mudanças em John Wood e como isso desencadeou uma onda de mobilização em outras pessoas de sua rede de contatos.

So que isso foi o início de algo muito maior que ele não poderia prever.
John Wood, não somente voltou ao Nepal para cumprir sua promessa, mas também acabou dando uma virada em sua vida a ponto de questionar deixar a Microsoft para se dedicar a algo que ele sentia que deveria fazer mas não sabia muito bem como seria.

Durante este período de reavaliação de vida, optou finalmente por sair da Microsoft e isto trouxe consequências nos seus relacionamentos a ponto de perder o apoio de sua (ex)companheira e de muitos de seus amigos, na realidade, seus verdadeiros amigos o apoiaram e muito outros (novos amigos) apareceram para se juntar à causa.

O resultado final desta etapa foi a criação de uma ONG a "Room to Read", hoje presente em inúmeros paises e que representa em números, o efeito multiplicador de uma idéia que acabou sendo compartilhada por muitos:
  • 1.442 escolas criadas
  • 11.246 bibliotecas implantadas
  • 553 livros publicados
  • 9,4 milhões de livros distribuidos
  • 10,590 bolsas de estudo para meninas carentes
  • 5,1 milhões de crianças beneficiadas

Vale a pena ler este livro que conta a jornada de descoberta de si (John Wood), do outro (outra realidade) e de um sentido de vida maior e realizador.

Para refletir: Precisamos criar grandes obras para poder tornar o mundo melhor, ou cada um dentro do seu micromundo pode fazer pequenas (ou grandes) coisas que contribuam para tal?


Links relacionados:

Resenha do Livro
http://www.idis.org.br/biblioteca/livros-indicados/201csai-da-microsoft-para-mudar-o-mundo201d/

Sobre a Room to read
http://www.roomtoread.org
https://www.facebook.com/roomtoread
http://www.youtube.com/watch?v=qbcNuaatFRA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Tragédia de Realengo - Redes Sociais, Mobilizações e Valorização da Vida

Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã de quinta-feira (sete de abril de 2011), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.
Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.

Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque.

Extraído de: http://ultimosegundo.ig.com.br
 “... Olhe bem essa menina e a tome como exemplo. Porque esta menina ao ver que o atirador que invadiu a escola no Rio de Janeiro onde 11 crianças inocentes foram atingidas, se meteu em frente ao tiro que acertaria sua amiga para salva-lá. A menina Bianca morreu na hora. Sua amiga passa bem. Agora reflita: Você faria o mesmo por alguém? Daria sua vida por alguém? É isso que o mundo precisa! De amor como esse, um amor verdadeiro, um cumplicidade sem tamanho, uma amizade a ponto da menina morrer pela sua amiga. O mundo definitivamente precisa desse amor...”

O texto acima foi extraído de uma comunidade do Orkut criada especificamente para destacar a ação de uma menina durante o tiroteio na escola. Atualmente, em 29/05/2011 a comunidade possui 32.665 membros.

Independente dos questionamentos ou da opinião particular do autor, o fato a destacar é que a história ocorrida fez mobilizar quase 33.000 pessoas ligadas à rede social do Orkut e que o fato de aderirem a esta comunidade demonstrou que a história desta menina “mexeu” de alguma maneira com estas pessoas. Logo, vários processos de alteridade se fizeram presente.

Após ler sobre o caso Wellington, muitas pessoas se transformaram (alteridade), inclusive lançaram essa corrente com a foto da menina que salvou sua amiga. Impossível alguém que não ficou, no mínimo, chocado depois de ler/ouvir essa historia. Reportagens impactantes como essa nos fazem questionar (alteridade) sobre a segurança nas escolas, a falta de amor no mundo, sobre os inocentes (como essas crianças) que perdem sua vida por falta de organização, segurança, competência da sociedade etc. A indignação é tanta (alteridade) que foram criadas correntes na internet (como a do exemplo), comunidades/tópicos/postagens em sites de relacionamentos, blogs em geral e até foram organizadas passeatas diversas para protestar, reclamar sobre a segurança nas escolas e demais anseios da comunidade. Fora a mídia, que ficou em volta do caso quase todo mês de abril.

Todas essas ações seguiram gerando mais e mais alteridade em quem entrava nos sites, ou decidia participar de movimentos de protesto, ou se mantinha informado pela mídia, pois comovia as pessoas, e fazia com que elas seguissem divulgando, incentivando, educando e conseqüentemente, causando alteridade em outras mais.

Por mais triste que tenha sido, o caso Wellington fez a população sentir que foi a gota d’água, que precisamos mudar. Com certeza as escolas pensaram novas formas de segurança, as amizades verdadeiras ficaram mais valorizadas, os pais, de “agenda lotada”, que talvez antes usassem a escola como “babá” de seus filhos, foram em busca de um tempo livre pra aproveitar com eles. O valor dado para a vida ganhou outra proporção.

Para Refletir: Precisamos que tragédias aconteçam para que valorizemos mais a vida e as interrelações?


Referências:
Link da comunidade no Orkut
Link da notícia no IG